28/03/2008

Regresso a casa


É a única certeza absoluta que todos nós temos: quando aqui chegamos, sabemos que havemos de partir.
Nos últimos quarenta e oito meses, tenho, como nunca, lidado de perto com a perda de pessoas que me são queridas no meu restrito núcleo familiar. A morte em si não me assusta; assusta sim, a eventualidade de um penoso sofrimento para lá chegar.
Hoje, foi dia de mais um regresso a casa.
Se o Céu existe para as pessoas boas, então, é lá que todos vós estarão, por certo.